sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Dia 368 - Você Decelso II


Mas antes, uma palavra dos nossos patrocinadores o desenho! Hoje é dia de desenho cego. Feche os olhos e tente desenhar alguma coisa de livre escolha. Vamos ver os resultados no final



Façam seus desénios sobre qualquer aspecto do escolhido. Pode ser o avatar, como você o imagina, como você gostaria que a pessoa fosse, a escolha é sua.
Publique a imagem nos comentários ou envie o link dela no imgur que até o fim do dia ela estará postada no álbum respectivo.
 MAS NÃO SE ESQUEÇA DE MARCAR UM MODERADOR, PQ SE NÃO FIZER NÃO TEREMOS COMO VER.

Álbuns:
Bat  





 
 

PARTE I
Capivara Negra: Noite de Beagá

[Fagundão] “Direita ou esquerda”? “Salvo o vilão ou o deixo morrer”? “Leva Nabunda ou Deixa Nabunda”? Siga a PARTE UM da Grande Aventura do Capivara Negra no BLU. Mantenha um lápis, um papel e uma goiaba à mão todo o tempo. Comece pelo INÍCIO, e vá lendo até aparecer uma pergunta sobre a decisão que você terá de tomar: Iniciar uma sidequest, responder uma pergunta, ou algo assim.
Quando tomar a decisão, vá até o parágrafo com o número correspondente a sua decisão. E anote sempre que disser “Anote aí”. Isso indica artefatos para ajudar sua missão, ou a presença de parceiro mirins na sua companhia.
Então, começamos: Você é o misterioso Capivara Negra, defensor dos oprimidos. Pedra no sapato da Prefeita de Beagá e talvez a última esperança dos basílicos. Vá ao “Início” e lembre-se: O "Final"... Você Decelso!
 
[INÍCIO]
 
NA MANSÃO IGARAPÉ, na saída de Nova Beagá - reformulada com as consequências da revolução dos Mestres de outrora - Você aguarda a noite cair.
Capivaras são os maiores roedores da terra, mas ainda são roedores. São noturnos. É quando seu tipo de justiça é melhor aplicada.
Você espera no grande salão de sua mansão. Sentado na enorme poltrona que foi de seu pai, herdado como a fortuna, e os genes que o tornaram um gênio e atleta. Mãos sobre o focinho. Ninguém poderia jamais saber o seu Segredo.
Então, algo surge nos céus, projetado nas nuvens.
Um luminoso círculo sombreando uma ... capivara? Um capivara -sinal?
Alguém anda lendo revistas em quadrinhos demais. Que espécie de imbecil apareceria num ponto convocado por um sinal nos céus que qualquer pessoa possa ver? Ainda mais quando se tem tantos inimigos como você tem?
Poderiam ser os tais Basílicos. Os seus Informantes disseram que eles estavam na cidade, escondidos da Prefeita. Mas o luminoso anunciaria sua presença. As informações que você tinha é que eles estavam escondidos no Bar do Simões, e não onde quer que aquele sinal aponte. Você cogitou se apresentar a eles naquela noite, avaliar se eram aliados ou inimigos...
... Mas a Cidade precisa de você. Se todos acharem que você atenderia ao sinal -capivara, teriam menos patrulhas nas ruas. Poderia patrulhar Beagá com mais liberdade. Poderia ser uma vantagem tática...
Não obstante, alguém estava usando seu símbolo. Aquilo deveria ser investigado antes que o pior acontecesse.
O que fazer então neste começo de noite?
12 – Atender ao capivara -sinal.
08 – Se apresentar aos Brasílicos na cidade.
02 – Patrulhar Beagá.
01)
Você sorri, estala os dedos em punhos cerrados, e decide liberar a violência.
Os guardas já esperavam no corredor. Armas apontadas para os portões de madeira maciça de três metros de altura... Mas com um coice de capivara, as placas de madeira irrompe na direção deles.
A metade da frente dos guardas caem. A de traz atiram a esmo... Você se desvia com facilidade e parte para a luta.
Você tem uma lei... Não usar armas de fogo. Mas sua Lei não o impede de apontar a arma de fogo dos guardas uns para os outros guardas... Isso deve valer, certo?
Logo depois, socos de boxe, torções de aikidô, gritaria e dedo no cu dos guardinhas. Todos iam caindo... Um por um.
O barulho não é seu estilo. E Farendalf não valia seu esforço. Mas, eventualmente, você chega à Cela de rocha fria. O cheiro acre de fezes de diarreia seca e café velho. E, em um canto numa jaula (que o desgraçado nem percebeu que estava entreaberta), Farendalf deitado sem piscar.
 - Deixa eu adivinhar... – fala Joahkiin, o Farendalf, com a voz falha de quem não tem mais esperança. – Você veio até aqui, só para dizer que vai me deixar onde eu estou...
 - Não... – você fala, recuperando o fôlego depois da porradaria. – Vamos sair daqui antes que cheguem mais guardas.
 - Há -há... – ri o bastardo.
 - Eu falo sério! – Você comanda com autoridade.
Farendalf não acreditava em seus próprios olhos. Alguém teve piedade dele e veio libertá -lo. Era a sina do herói... Tomar decisões que outro menos altruísta tomaria.
Com um encontrão, a última porta é escancarada. Você e Farendalf estão fora da Prefeitura. ANOTE AÍ: FARENDALF ESTÁ COM VOCÊ!
E aí? Quem será o primeiro a receber as “boas -novas?
08 – Vai até os Basílicos na cidade.
12 - Atender ao capivara -sinal.
02)
Pensamentos circulam a cabeça do Herói. Sentia em seu instinto que aquela era uma noite de decisões. Mas estava resolvido a ignorar a Basílica para manter focado na defesa de sua cidade querida... Beagá.
Começa pela basílica de verdade – a N. S. de Lourdes – onde “sincronizar” em sua torre mais alta. Cruza o Shopping Oiapoque e o Parque Riachuelo, contornando a UFMG, até chegar na Pampulha.
Do estacionamento do Mineirão, escala suas paredes para ter uma visão mais alta... quando percebe uma coisa estranha...
Seiva escorria do prédio. E presa a ela, um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador.
Sobre este papel curioso...
04 - Se você nunca viu tal papel!
16 - Se você já tem este papel!
03)
Dois guardas na guarita, mas você passa por eles facilmente. Sensores de movimento e câmeras infravermelhas.... Mas você consegue contornar. Não teria como entrar na torre sem ser visto... então, escalar se torna a opção. Talvez não tenha como entrar, mas poderia “sincronizar” lá de cima e ir com conhecimento do poderio da Prefeitura em uma das outras opções.
Mas havia algo estranho. Enquanto escalava, você percebe vinhas de plantas diferentes daquelas do jardim. Seiva escorria do prédio. E presa a ela, um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador.
Sobre este papel curioso...
09 - Se você nunca viu tal papel!
16 - Se você já tem este papel!
04)
Com algum cuidado, você remove a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era metade rasgada de um documento, e só essa primeira metade da mensagem está legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para análise mais tarde (ANOTE ISTO!). E neste momento, seus instintos lhe alertam para um ataque.
Um galho enorme foi arremessado em você. Com sua agilidade, você salta do prédio instantes antes de ser atingido, já mirando aterrissar num galho de uma árvore próxima, para manter a vantagem do Higher Ground. Não deveria ser desafio para você...
Mas algo acontece. O galho em que aterrissaria parecia estar em uma posição diferente da que você havia medido. Seu pé vacila, e você cai de cabeça...
...
Você deve ter perdido a consciência. Sentia seu corpo sendo arrastado por uma rua de paralelepípedos. Ainda desorientado, você decide golpear às cegas quem lhe arrastava.
 - Woa! Calma lá! – Fala uma voz guinchada com sotaque baiano.
 - Por que você me atacou?!? Responda!!! – Você ameaça.
 - Eu não ataquei. – Era um símio pequeno e muito mal -humorado. – Eu te achei desmaiado e sangrando no Mineirão e estava te levando para um lugar seguro. Garanto que NÃO FAREI mais isso no futuro, seu merda!
Você olha ao redor. Estava nos arredores do Bar do Simeão.
 - Você está com os Basílicos. – O herói deduz.
 - Sim, estou com aqueles cagões... – Celso responde dando com os ombros. –Só... ouça o apelo deles sem compromisso. Se a guarda ou os criminosos tivesse te achado antes de mim, você já era. Você me deve uma.
O primata tinha razão, e o Bar do Simões estava nas proximidades.
08 - Se apresentar aos Basílicos na cidade.
02 - Volta à Patrulhar, para descobrir o que o atacou.
12 - Atender ao capivara –sinal, se ainda não fez isso.
05)
 - Eu sou O Gato. – Fala o ... Bem, o gato. – Sou o representante dos Moderadores da Basílica. Este é Findman... Meu fiel amigo.
 - Está parecendo muito um clip do 4 -non -blonde... – você resmunga. – Eu sei que vocês vazaram a sua localização a meus informantes deliberadamente. Sabe que se cometessem um erro e Bruna quem descobrisse onde vocês estão, vocês estariam mortos, não é?
 - O Celso disse que tomaria cuidado. – Concorda o Gato. – Mas precisamos entrar em contato com você.... Desde que soubemos de sua existência.
 - Milhares de Lamentaveis morreram ou desapareceram nos últimos meses! – Findman interrompe. – Tá, a maioria nem é gente, mas mesmo assim...
 - E quem estaria fazendo tal barbaridade? – você pergunta, pensando em tudo o que viu ou evitou na sua cidade até aquele momento.
Gato e Findman se entreolham. – A Árvore... – falam enfim, em uníssono.
 - “Árvore”?!? – Você ri com a ideia absurda. – Tipo “I Am Groot”?
 - Tá mais do tipo um espírito sinistro das florestas. – Fala o Gato. – Vimos guerreiros hábeis e mesmo seres inumanos simplesmente cair e morrer de árvores durante Jogos Vorazes. Um ou outro acidente é possível, mas o número de vítimas... e também tem os avisos que achamos...
Findman tira do bolso um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador. Seiva escorria dele.
17 - Se você nunca viu tal papel
06 - Se você já tem este papel
06)
Você puxa o papel que encontrou mais cedo. Ele era idêntico ao nas mãos do Findman.
 - “Você não vem...” – você lê o seu.
 - “... Aqui para caçar.” – Lê Findman, completando a frase. Seria um dos dizeres de uma casa de Westeros? Ou um conhecimento perdido do mundo anterior ao Hecatombe?
 - A árvore... – Gato sussurra com horror da perspectiva. – Já alcançou Beagá!
15 - Continue...
07)
O Periscópio de visão noturna foi providencial. Guardas da Bruna estavam circulando a área, e quase você esbarra neles. Após se esconder até a barra estar limpa, você pensa no pobre Seu Clérisdalf que está lá desamparado. Talvez tenha sido preso ou atacado por seus inimigos.
Você decide não se esgueirar desta vez, já que sabe quem está lá esperando... O Sr. Clérisdalf Andrade tremia de frio, mas esquece isso ao ver você.
 - Capivara Negra! – ele fala espantado. – Eu sabia que não iria me abandonar...
20 - Farendalf está com você.
19 - Farendalf ainda está desaparecido.
08)
O Bar do Simões já foi um idílico lar de todos os comentaristas daquele mundo que foi destruído. Hoje, é um lugar funesto numa vizinhança perigosa. O Capivara queria ter vivido naquela época áurea... Mas não. O destino quis que seu surgimento fosse depois.
Uma luz se acende dentro do prédio. Dois vultos estavam lá, esperando -o.
10 - Se você já libertou Farendalf
05 - Se não...
09)
Com algum cuidado, você remove a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era metade de um documento, e só a primeira metade da mensagem está legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para análise mais tarde (ANOTE ISTO!). E neste momento, seus instintos lhe alertam para um ataque.
Um galho enorme foi arremessado em você. Com sua agilidade, você salta do prédio instantes antes de ser atingido, já mirando aterrissar num galho de uma árvore próxima. Não deveria ser desafio para você...
Mas algo acontece. O galho parecia estar em uma posição diferente da que você havia medido. Seu pé vacila, e você cai de cabeça...
...
Você deve ter perdido a consciência. Seu sentido de urgência o desperta já pronto para reagir. Percebe -se em uma sala, algemado a uma cadeira.
 - Essas algemas são de Adamantina, Vibrânio e Amazônium. - Uma voz feminina e cautelosa é ouvida em um comunicador. - Você jamais irá escapar delas.
Você identifica a câmera ao lado da caixa de som de onde aquela voz feminina e aveludada vinha. E então, mostra suas mãos livres. Se ela usasse metais menos indestrutíveis, sua flexibilidade daria um pouco mais de problemas para você se libertar.
 - Você deveria ter me matado quando teve sua chance, senhora prefeita. - Você provoca, demonstrando saber com quem falava.
 - Sim... Seria o protocolo. - Bruna comenta. - Mas quando achamos você, ao lado de seis guardas mortos que aparentemente caíram de uma árvore, percebemos que tínhamos um inimigo em comum.
Guardas mortos? Será que alguém lutou para manter você vivo ou livre? Ou só estava atacando a esmo quem circundasse a prefeitura? Sua inteligência de capivara deduz que Bruna deve estar tão surpresa com o fato quanto você... E por isso quis questioná -lo e não eliminá -lo.
 - A tranca da porta... - você aponta com ironia. - É de adamântium/vibrâniun/amazônium também?
 - Está destrancada. - Bruna fala. - Mas vai fazer o quê? Sair do prédio e tentar entrar escondido de novo? Eu já sei que você está aqui... Por que não vem trocar ideias? Minha sala é no fim do corredor. Só terminando com uma papelada chata...
 Você se martiriza por não ter feito isso desde o começo. Você decide Confrontar Bruna.
VÁ PARA
14 - Confrontar Bruna
10)
 - Puta -qui -pariu... – resmunga decepcionado o Gato.
 - É isso aí, seus merdas! – Farendalf provoca. – Vocês achavam que tinham se livrado de mim?!? Eu só fingi minha morte!
 - Por que você fez isso, Capivara Negra! – Findman, o acompanhante do gato, fala com decepção ao ver livre o Viciado em Café.
 - Eu não pude evitar... – você defende, dando com os ombros. – Fiquei com dó do Seu Clériston.
 - Na -ham! – Censura o Gato. – Sem nomes reais...
 - Digo... Clérisdalf. – Corrige você.
Os dois representantes dos Basílicos olham para Farendalf, com desprezo, e abrem a porta.
 - Fazer o quê, né?
Vá para 05
11)
 Você não tem motivos para proteger os basílicos. Eram estrangeiros que, ao que lhe consta, provocaram toda a merda que você precisou limpar no último ano. E eles deveriam ter salvo Farendalf. Se fizessem isso, evitaria a angústia do senhor Clérisdalf.
 - Eles estão no Bar do Simões. – Você fala enfim. Bruna comemora contidamente.
...
Mais tarde, dois guardas arrastam Farendalf até a saída da Torre da Prefeitura, onde você aguardava. Eles olham horrorizados para você, seu inimigo natural. Mas tinham ordens da prefeita. Eles deixam Farendalf ir e voltam para o interior da prefeitura em paz.
Farendalf de joelhos abraça sua cintura em lágrimas de gratidão. Você não se sente digno disso. Ele agradecia copiosamente, mas suas palavras são um eco indecifrável ante o berro em sua consciência.
...
 - Seu MERDA BEBEDOR DE CAFÉ! – Urra o pai do Farendalf, segurando-o pela orelha. – Sabe QUANTO dinheiro você tirou da nossa conta?!? Daria para PAGAR por TODA ESTA CIDADE!!!
Seu Clérisdalf ainda estava junto ao Capivara -sinal. Ele dá uma bronca homérica e merecida em seu filho temporão. Mas o herói não consegue prestar atenção. Sua traição foi tremenda. Ele encara o holofote, com o símbolo da Capivara... O Símbolo da justiça... Um símbolo que ele não era mais digno.
Um som de explosão ecoa ao longe. O Bar do Simões provavelmente foi exprudido em Beagá. Talvez os basílicos tenham fugido, sido capturados ou mortos. O que importava era que eles o admiravam, e você os traiu.
O Capivara dá um coice no capivara -sinal, destruindo -o. E nunca mais apareceu em Beagá.
Você perdeu esta aventura.
Seu Merda!
Volte ao INÍCIO e tente de novo!
12)
Saída da cidade. Poste com lâmpadas queimadas. E a luz daquele holofote compete com a lua. Sua visão -capivara basta para se orientar... Mas sem dúvida, qualquer coisa que ajudasse seria bem-vinda.
13 – Se você não tem nada que possa ajudar a enxergar melhor...
07 – Se tem um periscópio de visão noturna.
13)
Bem, que pena...
Você segue cuidadosamente, sob cobertura da noite, para surpreender quem quer que tenha acionado aquele feixe luminoso.
O “comissário Gordon” deveria ao menos ter escondido o brasão do Flamengo que era ostentado naquele holofote originalmente. A peça estava arrancada da lente, substituída pelo “capivara -sinal” de bricolagem que agora era projetado nas nuvens.
Talvez após muitas interferências de transeuntes e policiais, talvez por ser mesmo uma emboscada, o dono daquele holofote estava trinta metros afastado, olhando por um periscópio de visão noturna detrás de uma moita. Mas ele não era bom o suficiente para enganar você!
 - Dê -me isto. – Você surpreende o senhorzinho que achava que estava escondido, tomando o artefato eletrônico de suas mãos. – Não vai precisar mais disto. – Você insiste, guardando consigo o Periscópio de Visão Noturna – ANOTE ISTO.
 - C... Capivara! – Fala o tiozinho assombrado, mas com aspecto contente. – Você é real! Meu sinal deu certo!
 - Você está provocando meus muitos inimigos, senhor. – O Herói percebe que era um civil. Cabelos curtos encaracolados, óculos fundo de garrafa e ar abobado, ligeiramente familiar. – Desligue esta porra e Vá para casa.
 - Senhor Capivara... o senhor não entende... – ele começa. Meu nome é ... Eh... – ele estava claramente inventando um nome, para ocultar a própria identidade, ou para obedecer o Gato. – Clerissss...dalf. Clérisdalf! Sou o PAI DO FARENDALF. Um dos lamentáveis desaparecidos!
 O Capivara -report havia dito que o indivíduo chamado de “Farendalf” não estava desaparecido. Estava prisioneiro da Prefeita de Beagá há pouco menos de um ano. Mas ele falou “um dos”?
 - Continue, senhor Clérisdalf. – Instiga o herói.
 - Bem... – fala ele. – Há muito tempo que meu filho deixou o ninho para aprender magia e arranjar uma esposa... Mas não temos notícia dele há muito tempo. A última notícia que tive dele é que ele se associou a um grupo chamado “Basílica dos Lamentáveis” e desapareceu. Soube que muitos que buscam aquela confraria estavam desaparecendo misteriosamente ... E como todo o bom pai que sabe quão merda é seu filho, estou muito preocupado esperando o pior... Você é minha última esperança...
 - Não. – Fala o Capivara secamente. – Procure um detetive. Eu sou um defensor da cidade. Não uma babá.
 - Capivara.... Eu acredito em você! – Berra o senhorzinho. – EU ACREDITO! VOCÊ É MINHA ÚLTIMA ESPERANÇA! PRECISA LIBERTAR MEU FILHO!!
 - Desligue o sinal! Eu já disse! – Resmunga.
Clérisdalf permanece lá, de pé, olhando imóvel você se afastando. Mesmo sem olhar para trás, o olhar desesperado do tiozinho o incomoda. Não pelo Farendalf. Pelo que soube, ele teve duas chances de ser liberto e as perdeu... Mas por aquele senhor sofredor.
O que você fará agora que sabe quem está no Capivara -sinal?
21 - Salvar Farendalf.
08 - Se apresentar aos Basílicos.
02 - Patrulhar Beagá.
14)
A Prefeita de Beagá comandava a cidade reconstruída com todos os inimigos da Basílica, ao ser remontada com os restos do mundo antigo que exprudiram. Agora, ela estava numa mesa de mogno, assinando documentos e separando extratos.
 Você entra na sala sem fazer barulho, mas a prefeita não parece surpresa.
 - O Lendário Capivara Negra... - havia satisfação em sua voz. - Com os Basílicos inativos lá no norte, você é a única ameaça a meu total controle da cidade.
 - Isso é uma ameaça? - Você provoca a inimiga.
 - Não, por favor, não me entenda mal. - Ela ri debochadamente. - Eu reuni os Bundas -sujas e todos mais por causa de um inimigo em comum, os Basílicos. Você dá ao povo oprimido esperança, mas aos opressores dá um inimigo em comum. Eu ... Preciso... de sua busca por justiça, como um predador num ambiente ecologicamente sustentável.
 - Não por muito tempo. - fala ele. - Eu vim buscar Farendalf.
Bruna arqueia as sobrancelhas em espanto.
 - Por... quê?
 - Não importa. - Fala você retrucando, sem querer dar informações demais. Poderia por a vida de seu Clérisdalf em perigo.
 - Bem, não preciso mais do dinheiro dele... Beagá é auto -sustentável....
 - Você vai libertá -lo? Assim tão fácil? – você se espanta.
 - Que tipo de vilã eu seria se atendesse demandas de heróis? - Ri a piranha. - Estou considerando isso porque Farendalf livre faria um mal ao mundo diferente do meu. Mas eu vou cobrar um preço por isso...
 - Bruna cobrando... Que surpresa. - Ironiza o herói.
 - Eu estou sabendo que os Basílicos estão em Beagá. - Ela sussurra. - EU não consigo encontrá -los, mas acho que você, e seus contatos, sabem onde eles estão. Se me der esta localização, eu deixo você sair daqui com ele.
 Ela não enganava você. Ela queria se livrar do Farendalf a mais de um ano. Tentou que os Basílicos o levassem no primeiro Você Decelso. Tentou instigá -lo à saída no Farendalf Azul... Mas o rosto sofrido do Seu Clérisdalf pesa em sua consciência.

Como diria Fagundão, o Deus do Destino: “Situação Difícil...”
01 - Liberta Farendalf na porrada, sem se vender à piranha
11 - Trai os Basílicos e dá os papos para Bruna.
02 - Esquece estes putos todos e vai patrulhar Beagá.
15)
 - Capivara... – implora o Gato. – Só você pode nos salvar! Venha conosco à Gruta de Ludgreen. É lá, no coração da mata dos Vorazes, que a Árvore reside!
 - Eu não defendo seus domínios.... Ou o mundo inteiro. – Você dá as costas. – Eu acredito nesta ameaça... Mas eu devo defender Beagá... Minha cidade!
 - Se o mundo cair... – Findman fala, com a voz miúda de medo. – Beagá cairá também!
Havia verdade nas palavras de Findman. Algo mais perturbador do que um espírito vegetal assassino. Parecia algo grande... Grande demais para um combatente do crime urbano. Se a Árvore pudesse matar impunemente, ninguém estava seguro... Nem mesmo o Capivara.
Mas o que aconteceria com Beagá na sua ausência? Caos? Crime? Corrupção? PT?
Capivara Negra decide tomar uma decisão. E essa decisão é...
02 - Patrulhar Beagá, e os basílicos que se fodam!
18 - Caçar a Árvore!
16)
Você puxa o papel que encontrou mais cedo. Aquele que dizia “Você não vem...”. Compara com esse novo documento, que encaixa perfeitamente e que dizia: “...Aqui para caçar!”.
Aquela observação estranha parecia um aviso. Seus instintos o traem por um segundo, e sente uma presença.
Alguém estava esperando você.
Vinhas amarram seus braços em uma velocidade inumana. Logo, você está sendo puxado pelos braços e pernas em quatro direções diferentes. Sua prodigiosa força não lhe vale de nada.
Você é esquartejado.
É o fim da sua missão. Mas se quiser, VOLTE AO INÍCIO e faça esta porra direito!
17)
Com algum cuidado, você apanha a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era metade de um documento, e só a primeira metade da mensagem está legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para análise mais tarde (ANOTE ISTO!).
15 - Continue...
18)
 - Obrigado, herói! – Gato fala aliviado. – Prometemos que esta foi a melhor decisão para você, para Beagá, e para todos.
 - Vocês não tem como afirmar isso...
 - Mas... Ele tem. – Findman aponta assombrado uma aparição luminosa que surge na entrada do bar.
Uma luz irradia dos céus. Um homenzarrão de elegante terno, com carregado sotaque do interior de São Paulo, surge.
 - F... – Você se assusta e hesita. – Fagundão?!?
 - Isso mesmo, Capivara! – Fala o Deus do Destino. – Você traçou sua aventura pela Noite de Beagá e chegou ao final da aventura. Infelizmente, A parte 2 ainda não está pronta, mas desde já, inventarie e anote todos os itens que você conseguiu ao longo da aventura. Eles farão a diferença na Parte 2 que virá em uma semana ou mais. Mas se você preferir voltar ao Início e tentar outras missões, Não tem problema! Pois o final, VOCÊ DECELSO!

19)
 - Eu disse para o senhor sair daqui... É perigoso! – fala o herói.
 - Não tenho porquê voltar para casa... – fala o senhor Clérisdalf, decepcionado que você não salvou seu filho ainda. – Minha esposa, a mãe do Farendalf, é uma bananeira com um buraco no tronco. O Bolsonaro vai ganhar a eleição. O Mengão não joga mais com garra. Não tenho mais motivo para viver.
Você não tem argumentos para consolar o tiozinho que, ainda por cima, tinha um Farendalf como parente.
Você dá as costas a ele, e volta para a cidade, pensando naquela triste pessoa e decidindo o que fazer.
21 - Salvar Farendalf.
08 - Se apresentar aos Basílicos.
02 - Patrulhar Beagá.
20)
 - P... papai? – Farendalf olha lacrimejando para seu Clérisdalf. Ele abre os braços, caminhando debilmente a seu querido progenitor... e recebe um puxão de orelha.
 - Seu MERDA BEBEDOR DE CAFÉ! – Urra o ancião. – Sabe QUANTO dinheiro você tirou da nossa conta?!? Daria para PAGAR por TODA ESTA CIDADE!!!
 - E de certa forma, pagou... – você sussurra desconfortável.
 - Perdão, Papai! – Choraminga o lamentável. – Pensei que ia comer uma pepeca e...
 - Você?!? Comer pepeca?!?
 - Ou uma trans, sei lá!
 - Graças a deus seus avós estão mortos para não ver o traste que você se tornou. E graças a deus sua mãe é uma bananeira furada senão morria de desgosto também. Agora que você está longe de quem o capturou, terei uma chance de restaurar a fortuna dos Andrade... Se o Hadad ganhar. Obrigado, Capivara Negra! Você me salvou da FALÊNCIA!
 - É o dever de um herói... Acho... – você responde, sem firmeza.
 - Capivara... me salva... – Farendalf sussurra.
 - Eu já te salvei...
 - Digo, não me deixa sozinho com ele! Por favor! Eu te ajudarei! O que você vai fazer esta noite?
Era uma pergunta válida. Na sua agenda, só falta:
08 - Se apresentar aos Basílicos na cidade.
02 - Patrulhar Beagá.
21)
Que tipo de herói seria se deixasse um inocente preso? Tá, era o Farendalf... Mas ele era só chato, não perigoso. Mas ao mesmo tempo, foi quem financiou a ascensão da Bruna ao poder de Beagá. Era hora de cortar essa fonte de suprimentos.
E, claro, aliviar o pobre coração rubro -negro do Pai do Farendalf.
Usando um atalho por um igarapé que surgiu quando Beagá foi reconstruída, você emerge facilmente na Prefeitura, uma torre quadrada, alta e cinzenta no centro da cidade. Era o prédio mais bem -guardado do mundo, sede da administração da Primeira Piranha.
Seus dons de Capivara são o furtilégio e a porradaria. Ambas as opções viáveis. Mas se você confrontasse as autoridades, poderia demonstrar que você não tinha medo... Embora provavelmente termine em porradaria também.
Qual sua estratégia para salvar o Farendalf?

03 - Escalar a Torre da Prefeitura
01 - Abrir caminho na porrada
14 - Confrontar Bruna.

Nenhum comentário:

Postar um comentário