Mas antes, uma palavra dos nossos patrocinadores o desenho! Hoje é dia de desenho cego. Feche os olhos e tente desenhar alguma coisa de livre escolha. Vamos ver os resultados no final
Façam seus desénios sobre qualquer aspecto do escolhido. Pode ser o
avatar, como você o imagina, como você gostaria que a pessoa fosse, a
escolha é sua.
Publique a imagem nos comentários ou envie o link dela no imgur que até o fim do dia ela estará postada no álbum respectivo.
MAS NÃO SE ESQUEÇA DE MARCAR UM MODERADOR, PQ SE NÃO FIZER NÃO TEREMOS COMO VER.
Álbuns:
PARTE I
Capivara Negra: Noite de Beagá
[Fagundão]
“Direita ou esquerda”? “Salvo o vilão ou o deixo morrer”? “Leva Nabunda
ou Deixa Nabunda”? Siga a PARTE UM da Grande Aventura do Capivara Negra
no BLU. Mantenha um lápis, um papel e uma goiaba à mão todo o tempo.
Comece pelo INÍCIO, e vá lendo até aparecer uma pergunta sobre a decisão
que você terá de tomar: Iniciar uma sidequest, responder uma pergunta, ou algo assim.
Quando
tomar a decisão, vá até o parágrafo com o número correspondente a sua
decisão. E anote sempre que disser “Anote aí”. Isso indica artefatos
para ajudar sua missão, ou a presença de parceiro mirins na sua
companhia.
Então,
começamos: Você é o misterioso Capivara Negra, defensor dos oprimidos.
Pedra no sapato da Prefeita de Beagá e talvez a última esperança dos
basílicos. Vá ao “Início” e lembre-se: O "Final"... Você Decelso!
[INÍCIO]
NA
MANSÃO IGARAPÉ, na saída de Nova Beagá - reformulada com as
consequências da revolução dos Mestres de outrora - Você aguarda a noite
cair.
Capivaras
são os maiores roedores da terra, mas ainda são roedores. São noturnos.
É quando seu tipo de justiça é melhor aplicada.
Você
espera no grande salão de sua mansão. Sentado na enorme poltrona que
foi de seu pai, herdado como a fortuna, e os genes que o tornaram um
gênio e atleta. Mãos sobre o focinho. Ninguém poderia jamais saber o seu
Segredo.
Então, algo surge nos céus, projetado nas nuvens.
Um luminoso círculo sombreando uma ... capivara? Um capivara -sinal?
Alguém
anda lendo revistas em quadrinhos demais. Que espécie de imbecil
apareceria num ponto convocado por um sinal nos céus que qualquer pessoa
possa ver? Ainda mais quando se tem tantos inimigos como você tem?
Poderiam
ser os tais Basílicos. Os seus Informantes disseram que eles estavam na
cidade, escondidos da Prefeita. Mas o luminoso anunciaria sua presença.
As informações que você tinha é que eles estavam escondidos no Bar do
Simões, e não onde quer que aquele sinal aponte. Você cogitou se
apresentar a eles naquela noite, avaliar se eram aliados ou inimigos...
...
Mas a Cidade precisa de você. Se todos acharem que você atenderia ao
sinal -capivara, teriam menos patrulhas nas ruas. Poderia patrulhar
Beagá com mais liberdade. Poderia ser uma vantagem tática...
Não obstante, alguém estava usando seu símbolo. Aquilo deveria ser investigado antes que o pior acontecesse.
O que fazer então neste começo de noite?12 – Atender ao capivara -sinal.08 – Se apresentar aos Brasílicos na cidade.02 – Patrulhar Beagá.
01)
Você sorri, estala os dedos em punhos cerrados, e decide liberar a violência.
Os
guardas já esperavam no corredor. Armas apontadas para os portões de
madeira maciça de três metros de altura... Mas com um coice de capivara,
as placas de madeira irrompe na direção deles.
A metade da frente dos guardas caem. A de traz atiram a esmo... Você se desvia com facilidade e parte para a luta.
Você
tem uma lei... Não usar armas de fogo. Mas sua Lei não o impede de
apontar a arma de fogo dos guardas uns para os outros guardas... Isso
deve valer, certo?
Logo depois, socos de boxe, torções de aikidô, gritaria e dedo no cu dos guardinhas. Todos iam caindo... Um por um.
O
barulho não é seu estilo. E Farendalf não valia seu esforço. Mas,
eventualmente, você chega à Cela de rocha fria. O cheiro acre de fezes
de diarreia seca e café velho. E, em um canto numa jaula (que o
desgraçado nem percebeu que estava entreaberta), Farendalf deitado sem
piscar.
-
Deixa eu adivinhar... – fala Joahkiin, o Farendalf, com a voz falha de
quem não tem mais esperança. – Você veio até aqui, só para dizer que vai
me deixar onde eu estou...
- Não... – você fala, recuperando o fôlego depois da porradaria. – Vamos sair daqui antes que cheguem mais guardas.
- Há -há... – ri o bastardo.
- Eu falo sério! – Você comanda com autoridade.
Farendalf
não acreditava em seus próprios olhos. Alguém teve piedade dele e veio
libertá -lo. Era a sina do herói... Tomar decisões que outro menos
altruísta tomaria.
Com um encontrão, a última porta é escancarada. Você e Farendalf estão fora da Prefeitura. ANOTE AÍ: FARENDALF ESTÁ COM VOCÊ!
E aí? Quem será o primeiro a receber as “boas -novas?08 – Vai até os Basílicos na cidade.12 - Atender ao capivara -sinal.
02)
Pensamentos
circulam a cabeça do Herói. Sentia em seu instinto que aquela era uma
noite de decisões. Mas estava resolvido a ignorar a Basílica para manter
focado na defesa de sua cidade querida... Beagá.
Começa
pela basílica de verdade – a N. S. de Lourdes – onde “sincronizar” em
sua torre mais alta. Cruza o Shopping Oiapoque e o Parque Riachuelo,
contornando a UFMG, até chegar na Pampulha.
Do estacionamento do Mineirão, escala suas paredes para ter uma visão mais alta... quando percebe uma coisa estranha...
Seiva escorria do prédio. E presa a ela, um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador.
Sobre este papel curioso...04 - Se você nunca viu tal papel!16 - Se você já tem este papel!
03)
Dois
guardas na guarita, mas você passa por eles facilmente. Sensores de
movimento e câmeras infravermelhas.... Mas você consegue contornar. Não
teria como entrar na torre sem ser visto... então, escalar se torna a
opção. Talvez não tenha como entrar, mas poderia “sincronizar” lá de
cima e ir com conhecimento do poderio da Prefeitura em uma das outras
opções.
Mas
havia algo estranho. Enquanto escalava, você percebe vinhas de plantas
diferentes daquelas do jardim. Seiva escorria do prédio. E presa a ela,
um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador.
Sobre este papel curioso...09 - Se você nunca viu tal papel!16 - Se você já tem este papel!
04)
Com
algum cuidado, você remove a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era
metade rasgada de um documento, e só essa primeira metade da mensagem
está legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você
guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para
análise mais tarde (ANOTE ISTO!). E neste momento, seus instintos lhe
alertam para um ataque.
Um
galho enorme foi arremessado em você. Com sua agilidade, você salta do
prédio instantes antes de ser atingido, já mirando aterrissar num galho
de uma árvore próxima, para manter a vantagem do Higher Ground. Não deveria ser desafio para você...
Mas
algo acontece. O galho em que aterrissaria parecia estar em uma posição
diferente da que você havia medido. Seu pé vacila, e você cai de
cabeça...
...
Você
deve ter perdido a consciência. Sentia seu corpo sendo arrastado por
uma rua de paralelepípedos. Ainda desorientado, você decide golpear às
cegas quem lhe arrastava.
- Woa! Calma lá! – Fala uma voz guinchada com sotaque baiano.
- Por que você me atacou?!? Responda!!! – Você ameaça.
-
Eu não ataquei. – Era um símio pequeno e muito mal -humorado. – Eu te
achei desmaiado e sangrando no Mineirão e estava te levando para um
lugar seguro. Garanto que NÃO FAREI mais isso no futuro, seu merda!
Você olha ao redor. Estava nos arredores do Bar do Simeão.
- Você está com os Basílicos. – O herói deduz.
-
Sim, estou com aqueles cagões... – Celso responde dando com os ombros.
–Só... ouça o apelo deles sem compromisso. Se a guarda ou os criminosos
tivesse te achado antes de mim, você já era. Você me deve uma.
O primata tinha razão, e o Bar do Simões estava nas proximidades.
08 - Se apresentar aos Basílicos na cidade.02 - Volta à Patrulhar, para descobrir o que o atacou.12 - Atender ao capivara –sinal, se ainda não fez isso.
05)
- Eu sou O Gato. – Fala o ... Bem, o gato. – Sou o representante dos Moderadores da Basílica. Este é Findman... Meu fiel amigo.
-
Está parecendo muito um clip do 4 -non -blonde... – você resmunga. – Eu
sei que vocês vazaram a sua localização a meus informantes
deliberadamente. Sabe que se cometessem um erro e Bruna quem descobrisse
onde vocês estão, vocês estariam mortos, não é?
-
O Celso disse que tomaria cuidado. – Concorda o Gato. – Mas precisamos
entrar em contato com você.... Desde que soubemos de sua existência.
-
Milhares de Lamentaveis morreram ou desapareceram nos últimos meses! –
Findman interrompe. – Tá, a maioria nem é gente, mas mesmo assim...
-
E quem estaria fazendo tal barbaridade? – você pergunta, pensando em
tudo o que viu ou evitou na sua cidade até aquele momento.
Gato e Findman se entreolham. – A Árvore... – falam enfim, em uníssono.
- “Árvore”?!? – Você ri com a ideia absurda. – Tipo “I Am Groot”?
-
Tá mais do tipo um espírito sinistro das florestas. – Fala o Gato. –
Vimos guerreiros hábeis e mesmo seres inumanos simplesmente cair e
morrer de árvores durante Jogos Vorazes. Um ou outro acidente é
possível, mas o número de vítimas... e também tem os avisos que
achamos...
Findman tira do bolso um papiro antigo, com um símbolo de um urso e um caçador. Seiva escorria dele.17 - Se você nunca viu tal papel06 - Se você já tem este papel
06)
Você puxa o papel que encontrou mais cedo. Ele era idêntico ao nas mãos do Findman.
- “Você não vem...” – você lê o seu.
-
“... Aqui para caçar.” – Lê Findman, completando a frase. Seria um dos
dizeres de uma casa de Westeros? Ou um conhecimento perdido do mundo
anterior ao Hecatombe?
- A árvore... – Gato sussurra com horror da perspectiva. – Já alcançou Beagá!
15 - Continue...
07)
O
Periscópio de visão noturna foi providencial. Guardas da Bruna estavam
circulando a área, e quase você esbarra neles. Após se esconder até a
barra estar limpa, você pensa no pobre Seu Clérisdalf que está lá
desamparado. Talvez tenha sido preso ou atacado por seus inimigos.
Você
decide não se esgueirar desta vez, já que sabe quem está lá
esperando... O Sr. Clérisdalf Andrade tremia de frio, mas esquece isso
ao ver você.
- Capivara Negra! – ele fala espantado. – Eu sabia que não iria me abandonar...
20 - Farendalf está com você.19 - Farendalf ainda está desaparecido.
08)
O
Bar do Simões já foi um idílico lar de todos os comentaristas daquele
mundo que foi destruído. Hoje, é um lugar funesto numa vizinhança
perigosa. O Capivara queria ter vivido naquela época áurea... Mas não. O
destino quis que seu surgimento fosse depois.
Uma luz se acende dentro do prédio. Dois vultos estavam lá, esperando -o.
10 - Se você já libertou Farendalf05 - Se não...
09)
Com
algum cuidado, você remove a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era
metade de um documento, e só a primeira metade da mensagem está
legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você
guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para
análise mais tarde (ANOTE ISTO!). E neste momento, seus instintos lhe
alertam para um ataque.
Um
galho enorme foi arremessado em você. Com sua agilidade, você salta do
prédio instantes antes de ser atingido, já mirando aterrissar num galho
de uma árvore próxima. Não deveria ser desafio para você...
Mas
algo acontece. O galho parecia estar em uma posição diferente da que
você havia medido. Seu pé vacila, e você cai de cabeça...
...
Você
deve ter perdido a consciência. Seu sentido de urgência o desperta já
pronto para reagir. Percebe -se em uma sala, algemado a uma cadeira.
-
Essas algemas são de Adamantina, Vibrânio e Amazônium. - Uma voz
feminina e cautelosa é ouvida em um comunicador. - Você jamais irá
escapar delas.
Você
identifica a câmera ao lado da caixa de som de onde aquela voz feminina
e aveludada vinha. E então, mostra suas mãos livres. Se ela usasse
metais menos indestrutíveis, sua flexibilidade daria um pouco mais de
problemas para você se libertar.
- Você deveria ter me matado quando teve sua chance, senhora prefeita. - Você provoca, demonstrando saber com quem falava.
-
Sim... Seria o protocolo. - Bruna comenta. - Mas quando achamos você,
ao lado de seis guardas mortos que aparentemente caíram de uma árvore,
percebemos que tínhamos um inimigo em comum.
Guardas
mortos? Será que alguém lutou para manter você vivo ou livre? Ou só
estava atacando a esmo quem circundasse a prefeitura? Sua inteligência
de capivara deduz que Bruna deve estar tão surpresa com o fato quanto
você... E por isso quis questioná -lo e não eliminá -lo.
- A tranca da porta... - você aponta com ironia. - É de adamântium/vibrâniun/amazônium também?
-
Está destrancada. - Bruna fala. - Mas vai fazer o quê? Sair do prédio e
tentar entrar escondido de novo? Eu já sei que você está aqui... Por
que não vem trocar ideias? Minha sala é no fim do corredor. Só
terminando com uma papelada chata...
Você se martiriza por não ter feito isso desde o começo. Você decide Confrontar Bruna.
VÁ PARA14 - Confrontar Bruna
10)
- Puta -qui -pariu... – resmunga decepcionado o Gato.
- É isso aí, seus merdas! – Farendalf provoca. – Vocês achavam que tinham se livrado de mim?!? Eu só fingi minha morte!
- Por que você fez isso, Capivara Negra! – Findman, o acompanhante do gato, fala com decepção ao ver livre o Viciado em Café.
- Eu não pude evitar... – você defende, dando com os ombros. – Fiquei com dó do Seu Clériston.
- Na -ham! – Censura o Gato. – Sem nomes reais...
- Digo... Clérisdalf. – Corrige você.
Os dois representantes dos Basílicos olham para Farendalf, com desprezo, e abrem a porta.
- Fazer o quê, né?
Vá para 05
11)
Você
não tem motivos para proteger os basílicos. Eram estrangeiros que, ao
que lhe consta, provocaram toda a merda que você precisou limpar no
último ano. E eles deveriam ter salvo Farendalf. Se fizessem isso,
evitaria a angústia do senhor Clérisdalf.
- Eles estão no Bar do Simões. – Você fala enfim. Bruna comemora contidamente.
...
Mais
tarde, dois guardas arrastam Farendalf até a saída da Torre da
Prefeitura, onde você aguardava. Eles olham horrorizados para você, seu
inimigo natural. Mas tinham ordens da prefeita. Eles deixam Farendalf ir
e voltam para o interior da prefeitura em paz.
Farendalf
de joelhos abraça sua cintura em lágrimas de gratidão. Você não se
sente digno disso. Ele agradecia copiosamente, mas suas palavras são um
eco indecifrável ante o berro em sua consciência.
...
-
Seu MERDA BEBEDOR DE CAFÉ! – Urra o pai do Farendalf, segurando-o pela
orelha. – Sabe QUANTO dinheiro você tirou da nossa conta?!? Daria para
PAGAR por TODA ESTA CIDADE!!!
Seu
Clérisdalf ainda estava junto ao Capivara -sinal. Ele dá uma bronca
homérica e merecida em seu filho temporão. Mas o herói não consegue
prestar atenção. Sua traição foi tremenda. Ele encara o holofote, com o
símbolo da Capivara... O Símbolo da justiça... Um símbolo que ele não
era mais digno.
Um som de explosão ecoa ao longe. O Bar do Simões provavelmente foi exprudido em Beagá. Talvez os basílicos tenham fugido, sido capturados ou mortos. O que importava era que eles o admiravam, e você os traiu.
O Capivara dá um coice no capivara -sinal, destruindo -o. E nunca mais apareceu em Beagá.
Você perdeu esta aventura.Seu Merda!Volte ao INÍCIO e tente de novo!
12)
Saída
da cidade. Poste com lâmpadas queimadas. E a luz daquele holofote
compete com a lua. Sua visão -capivara basta para se orientar... Mas sem
dúvida, qualquer coisa que ajudasse seria bem-vinda.
13 – Se você não tem nada que possa ajudar a enxergar melhor...07 – Se tem um periscópio de visão noturna.
13)
Bem, que pena...
Você segue cuidadosamente, sob cobertura da noite, para surpreender quem quer que tenha acionado aquele feixe luminoso.
O
“comissário Gordon” deveria ao menos ter escondido o brasão do Flamengo
que era ostentado naquele holofote originalmente. A peça estava
arrancada da lente, substituída pelo “capivara -sinal” de bricolagem que
agora era projetado nas nuvens.
Talvez
após muitas interferências de transeuntes e policiais, talvez por ser
mesmo uma emboscada, o dono daquele holofote estava trinta metros
afastado, olhando por um periscópio de visão noturna detrás de uma
moita. Mas ele não era bom o suficiente para enganar você!
-
Dê -me isto. – Você surpreende o senhorzinho que achava que estava
escondido, tomando o artefato eletrônico de suas mãos. – Não vai
precisar mais disto. – Você insiste, guardando consigo o Periscópio de
Visão Noturna – ANOTE ISTO.
- C... Capivara! – Fala o tiozinho assombrado, mas com aspecto contente. – Você é real! Meu sinal deu certo!
-
Você está provocando meus muitos inimigos, senhor. – O Herói percebe
que era um civil. Cabelos curtos encaracolados, óculos fundo de garrafa e
ar abobado, ligeiramente familiar. – Desligue esta porra e Vá para
casa.
-
Senhor Capivara... o senhor não entende... – ele começa. Meu nome é ...
Eh... – ele estava claramente inventando um nome, para ocultar a
própria identidade, ou para obedecer o Gato. – Clerissss...dalf.
Clérisdalf! Sou o PAI DO FARENDALF. Um dos lamentáveis desaparecidos!
O
Capivara -report havia dito que o indivíduo chamado de “Farendalf” não
estava desaparecido. Estava prisioneiro da Prefeita de Beagá há pouco
menos de um ano. Mas ele falou “um dos”?
- Continue, senhor Clérisdalf. – Instiga o herói.
-
Bem... – fala ele. – Há muito tempo que meu filho deixou o ninho para
aprender magia e arranjar uma esposa... Mas não temos notícia dele há
muito tempo. A última notícia que tive dele é que ele se associou a um
grupo chamado “Basílica dos Lamentáveis” e desapareceu. Soube que muitos
que buscam aquela confraria estavam desaparecendo misteriosamente ... E
como todo o bom pai que sabe quão merda é seu filho, estou muito
preocupado esperando o pior... Você é minha última esperança...
- Não. – Fala o Capivara secamente. – Procure um detetive. Eu sou um defensor da cidade. Não uma babá.
-
Capivara.... Eu acredito em você! – Berra o senhorzinho. – EU ACREDITO!
VOCÊ É MINHA ÚLTIMA ESPERANÇA! PRECISA LIBERTAR MEU FILHO!!
- Desligue o sinal! Eu já disse! – Resmunga.
Clérisdalf
permanece lá, de pé, olhando imóvel você se afastando. Mesmo sem olhar
para trás, o olhar desesperado do tiozinho o incomoda. Não pelo
Farendalf. Pelo que soube, ele teve duas chances de ser liberto e as
perdeu... Mas por aquele senhor sofredor.
O que você fará agora que sabe quem está no Capivara -sinal?21 - Salvar Farendalf.08 - Se apresentar aos Basílicos.02 - Patrulhar Beagá.
14)
A
Prefeita de Beagá comandava a cidade reconstruída com todos os inimigos
da Basílica, ao ser remontada com os restos do mundo antigo que
exprudiram. Agora, ela estava numa mesa de mogno, assinando documentos e
separando extratos.
Você entra na sala sem fazer barulho, mas a prefeita não parece surpresa.
-
O Lendário Capivara Negra... - havia satisfação em sua voz. - Com os
Basílicos inativos lá no norte, você é a única ameaça a meu total
controle da cidade.
- Isso é uma ameaça? - Você provoca a inimiga.
-
Não, por favor, não me entenda mal. - Ela ri debochadamente. - Eu reuni
os Bundas -sujas e todos mais por causa de um inimigo em comum, os
Basílicos. Você dá ao povo oprimido esperança, mas aos opressores dá um
inimigo em comum. Eu ... Preciso... de sua busca por justiça, como um
predador num ambiente ecologicamente sustentável.
- Não por muito tempo. - fala ele. - Eu vim buscar Farendalf.
Bruna arqueia as sobrancelhas em espanto.
- Por... quê?
- Não importa. - Fala você retrucando, sem querer dar informações demais. Poderia por a vida de seu Clérisdalf em perigo.
- Bem, não preciso mais do dinheiro dele... Beagá é auto -sustentável....
- Você vai libertá -lo? Assim tão fácil? – você se espanta.
-
Que tipo de vilã eu seria se atendesse demandas de heróis? - Ri a
piranha. - Estou considerando isso porque Farendalf livre faria um mal
ao mundo diferente do meu. Mas eu vou cobrar um preço por isso...
- Bruna cobrando... Que surpresa. - Ironiza o herói.
-
Eu estou sabendo que os Basílicos estão em Beagá. - Ela sussurra. - EU
não consigo encontrá -los, mas acho que você, e seus contatos, sabem
onde eles estão. Se me der esta localização, eu deixo você sair daqui
com ele.
Ela
não enganava você. Ela queria se livrar do Farendalf a mais de um ano.
Tentou que os Basílicos o levassem no primeiro Você Decelso. Tentou
instigá -lo à saída no Farendalf Azul... Mas o rosto sofrido do Seu
Clérisdalf pesa em sua consciência.
Como diria Fagundão, o Deus do Destino: “Situação Difícil...”01 - Liberta Farendalf na porrada, sem se vender à piranha11 - Trai os Basílicos e dá os papos para Bruna.02 - Esquece estes putos todos e vai patrulhar Beagá.
15)
-
Capivara... – implora o Gato. – Só você pode nos salvar! Venha conosco à
Gruta de Ludgreen. É lá, no coração da mata dos Vorazes, que a Árvore
reside!
-
Eu não defendo seus domínios.... Ou o mundo inteiro. – Você dá as
costas. – Eu acredito nesta ameaça... Mas eu devo defender Beagá...
Minha cidade!
- Se o mundo cair... – Findman fala, com a voz miúda de medo. – Beagá cairá também!
Havia
verdade nas palavras de Findman. Algo mais perturbador do que um
espírito vegetal assassino. Parecia algo grande... Grande demais para um
combatente do crime urbano. Se a Árvore pudesse matar impunemente,
ninguém estava seguro... Nem mesmo o Capivara.
Mas o que aconteceria com Beagá na sua ausência? Caos? Crime? Corrupção? PT?
Capivara Negra decide tomar uma decisão. E essa decisão é...02 - Patrulhar Beagá, e os basílicos que se fodam!18 - Caçar a Árvore!
16)
Você
puxa o papel que encontrou mais cedo. Aquele que dizia “Você não
vem...”. Compara com esse novo documento, que encaixa perfeitamente e
que dizia: “...Aqui para caçar!”.
Aquela observação estranha parecia um aviso. Seus instintos o traem por um segundo, e sente uma presença.
Alguém estava esperando você.
Vinhas
amarram seus braços em uma velocidade inumana. Logo, você está sendo
puxado pelos braços e pernas em quatro direções diferentes. Sua
prodigiosa força não lhe vale de nada.
Você é esquartejado.
É o fim da sua missão. Mas se quiser, VOLTE AO INÍCIO e faça esta porra direito!
17)
Com
algum cuidado, você apanha a pista, e lê uns dizeres. Parecia que era
metade de um documento, e só a primeira metade da mensagem está
legível...
“Você não vem...”.
Seria um convite? Ou um desafio?
Você guarda o documento do caçador e do urso em seu cinto de utilidades para análise mais tarde (ANOTE ISTO!).
15 - Continue...
18)
- Obrigado, herói! – Gato fala aliviado. – Prometemos que esta foi a melhor decisão para você, para Beagá, e para todos.
- Vocês não tem como afirmar isso...
- Mas... Ele tem. – Findman aponta assombrado uma aparição luminosa que surge na entrada do bar.
Uma luz irradia dos céus. Um homenzarrão de elegante terno, com carregado sotaque do interior de São Paulo, surge.
- F... – Você se assusta e hesita. – Fagundão?!?
-
Isso mesmo, Capivara! – Fala o Deus do Destino. – Você traçou sua
aventura pela Noite de Beagá e chegou ao final da aventura.
Infelizmente, A parte 2 ainda não está pronta, mas desde já, inventarie e
anote todos os itens que você conseguiu ao longo da aventura. Eles
farão a diferença na Parte 2 que virá em uma semana ou mais. Mas se você
preferir voltar ao Início e tentar outras missões, Não tem problema!
Pois o final, VOCÊ DECELSO!
19)
- Eu disse para o senhor sair daqui... É perigoso! – fala o herói.
-
Não tenho porquê voltar para casa... – fala o senhor Clérisdalf,
decepcionado que você não salvou seu filho ainda. – Minha esposa, a mãe
do Farendalf, é uma bananeira com um buraco no tronco. O Bolsonaro vai
ganhar a eleição. O Mengão não joga mais com garra. Não tenho mais
motivo para viver.
Você não tem argumentos para consolar o tiozinho que, ainda por cima, tinha um Farendalf como parente.
Você dá as costas a ele, e volta para a cidade, pensando naquela triste pessoa e decidindo o que fazer.21 - Salvar Farendalf.08 - Se apresentar aos Basílicos.02 - Patrulhar Beagá.
20)
-
P... papai? – Farendalf olha lacrimejando para seu Clérisdalf. Ele abre
os braços, caminhando debilmente a seu querido progenitor... e recebe
um puxão de orelha.
-
Seu MERDA BEBEDOR DE CAFÉ! – Urra o ancião. – Sabe QUANTO dinheiro você
tirou da nossa conta?!? Daria para PAGAR por TODA ESTA CIDADE!!!
- E de certa forma, pagou... – você sussurra desconfortável.
- Perdão, Papai! – Choraminga o lamentável. – Pensei que ia comer uma pepeca e...
- Você?!? Comer pepeca?!?
- Ou uma trans, sei lá!
-
Graças a deus seus avós estão mortos para não ver o traste que você se
tornou. E graças a deus sua mãe é uma bananeira furada senão morria de
desgosto também. Agora que você está longe de quem o capturou, terei uma
chance de restaurar a fortuna dos Andrade... Se o Hadad ganhar.
Obrigado, Capivara Negra! Você me salvou da FALÊNCIA!
- É o dever de um herói... Acho... – você responde, sem firmeza.
- Capivara... me salva... – Farendalf sussurra.
- Eu já te salvei...
- Digo, não me deixa sozinho com ele! Por favor! Eu te ajudarei! O que você vai fazer esta noite?
Era uma pergunta válida. Na sua agenda, só falta:08 - Se apresentar aos Basílicos na cidade.02 - Patrulhar Beagá.
21)
Que
tipo de herói seria se deixasse um inocente preso? Tá, era o
Farendalf... Mas ele era só chato, não perigoso. Mas ao mesmo tempo, foi
quem financiou a ascensão da Bruna ao poder de Beagá. Era hora de
cortar essa fonte de suprimentos.
E, claro, aliviar o pobre coração rubro -negro do Pai do Farendalf.
Usando
um atalho por um igarapé que surgiu quando Beagá foi reconstruída, você
emerge facilmente na Prefeitura, uma torre quadrada, alta e cinzenta no
centro da cidade. Era o prédio mais bem -guardado do mundo, sede da
administração da Primeira Piranha.
Seus
dons de Capivara são o furtilégio e a porradaria. Ambas as opções
viáveis. Mas se você confrontasse as autoridades, poderia demonstrar que
você não tinha medo... Embora provavelmente termine em porradaria
também.
Qual sua estratégia para salvar o Farendalf?
03 - Escalar a Torre da Prefeitura01 - Abrir caminho na porrada14 - Confrontar Bruna.
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