866 - O GOLPE DO GOLFINHO: 1/3

"Quando é dito que os golfinhos são mamíferos geniais as pessoas não tem ideia do que estão dizendo..." - DARWIN

Estamos chegando no aniversário do Grande Dia, o dia onde nos tornamos independentes. O dia que nos livramos da tirania e unificamos nosso poderio na unidade que solida que conhecemos como Basílica.

Mas até que ponto a tirania deixou de fazer parte dos nossos dias de confabulação?

Desde a cisão com o MDM tivemos dezenas de mãos movendo as cordas por de trás das cortinas, mas no momento o mão não puxa cordas, mas está com o braço enfiado dentro do cu de todos, apenas fantoches.

Aquele que deixa esse registro aqui um dia foi conhecido como Porco Reverso no antigo MDM, mas logo em seguida se tornou Loker, um dos exilados. A verdade é que antes da minha chegada na Basílica as coisas estavam caóticas, de pernas para o ar, um verdadeiro inferno. E foi nesse caos que conheci meu amigo revolucionário.

A Basílica gritava, implorava e almejava por uma liderança mais populista, mais próxima da lama que ocupávamos, e a aliança com o que seria um dos mais icônicos símbolos da lamentabilidade seria o meu caminho para subir e tornar o nosso grupo a unidade perfeita.

Dolphin seria o rosto simpático que venderia minha ideia e daria asas a sonho de um lar perfeito.
Ingenuo, é isso o que fui. Achei que esse homem fosse apenas um rosto bonito de belas panturrilhas...

A vitoria veio, e junto com ela as responsabilidades de gerenciar e manter nosso ambiente sempre seguro e receptivo. A unidade se fortaleceu e eu vi muitos alçarem voo e muitos caírem sob o martelo do BAN, mas por trás do palco o golfinho já estava movendo suas peças.

Hoje mais do que nunca tenho certeza de que minha utopia falhou, de que nosso sonho afundou, de que trocamos uma tirania por outra, talvez moderada mas até que ponto o desejo e cobiça não ira consumir a mente distorcida desse mamífero aquático?

Termino esse registro sabendo que ele já enviou seus agentes para me prender e lavar minha mente, portanto peço que resistam ao seu charme carioca, resistam ao poderia do homem de corpo bélico.

Basílica Para sempre ?